O que fazer com as crianças do crack?




(Revista Istoé - Brasil< citada pelo Portal da ANDI, 09/08/2001)



Cerca de 84 (oitenta e quatro)  adolescentes foram recolhidos entre 30 de maio – quando uma espécie de "choque de ordem" começou a vigorar no Rio de Janeiro, e a última quinta-feira (04/08).

Chamada de "acolhimento compulsório", a medida foi determinada pela Justiça, que atendeu a um pedido da promotora Ana Cristina Macedo, do Ministério Público do Estado.

 Ela acredita que tirar dependentes de crack das ruas, mesmo contra a vontade, é a única maneira de tentar salvar a vida deles.

 Agora, a Prefeitura de São Paulo começou a estudar a adoção de um programa semelhante na capital paulista.

Para o deputado federal  Osmar Terra (PMDB-RS), "o ideal é que haja uma boa rede de suporte à saúde, que as crianças possam voltar para a escola e, se possível, para a família. Caso contrário, sou a favor de que fiquem abrigadas até completarem 18 anos".

(Imagem; Revista Isto é)


  • Em Açailândia do Maranhão, a ‘questão social’ dos/as dependentes, chamados/as popularmente “pés-inchados”  que fazem ‘das ruas’ seu espaço de (sobre)vivência, está evoluindo para uma situação muito grave.
  • Não são apenas os/as que se concentram ali pelo antigo “Rabo da Gata”, perambulando entre a área da Praça da Bíblia ao Entroncamento Brs 010-222, mas vegetam também pelas ruas e calçadas centrais, no seu andar “ligeirinho”...
  • De certa forma, foram tema da recente “Conferência Municipal de Assistência Social”, tendo sido deliberado um encaminhamento: um levantamento, diagnóstico, relatório, mapeamento, que diga qual é realmente a “ realidade situação de rua” hoje existente em Açailândia...
  • As evidências apontam que a maioria de nossa “população na rua” é dependente de drogas, sobretudo álcool (a marvada da cachaça, mesmo... e a dupla maconha/crack...).
  • Tivemos pelo menos um caso, de uma adolescente “retirada compulsoriamente (a força, contra sua vontade, na marra, mas foi a atitude drástica que a salvou: hoje, dois anos depois de sua retirada das ruas, encontra-se em estágio de franca recuperação pessoal e social)”...
  • E “tentativas”, não só de adultos/as, como de adolescentes, é o que não tem faltado...
  • No entanto, o que carece é uma verdadeira política, um sistema de atendimento, que quebre o paradigma que “droga é assunto de policia e depois justiça...”.
  • Temos que encarar a verdade: “droga é questão de saúde, é questão social, é questão política...”. 

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