COMBATE ÀS DROGAS E MUDANÇAS COMPORTAMENTAIS NA FAMÍLIA E NA SOCIEDADE: ‘’AMOR EXIGENTE” É LANÇADO E FAZ OFICINAS DE FORMAÇÃO DE VOLUNTÁRIOS/AS
A metodologia “Amor Exigente”, baseada na atitude preventiva e na força de um família estruturada para evitar que as drogas dominem o ambiente familiar, foi apresentada na noite da sexta-feira, 14/10/2011, no auditório da Secretaria Municipal de Educação.
“Amor Exigente” apresenta-se como uma solução amorosa para famílias que estejam sendo vítimas do comportamento inaceitável de seus filhos. Ensina os pais a tomar posição, superar crises, ir à procura de cooperação e enfrentar os desafios. Deste modo, desenvolvem-se as novas forças que dão apoio às famílias um senso de orientação e apoio.
Para tal, “Amor Exigente” se baseia em 12 princípios: raízes culturais, os pais também são gente, os recursos limitados, pais e filhos não iguais, culpa, comportamento, tomada de atitudes, a crise, grupo de apoio, cooperação, exigência ou disciplina, amor.
A apresentação da metodologia “Amor Exigente” foi feita em relatos do casal Vera e Cesário, de Goiânia, e de representantes de Imperatriz, Cilnéia, e Bom Jesus das Selvas, o casal Gabrielli e Paulo.
Para Açailândia, “Amor Exigente” contou com o ativismo do “Dovale”, da Pastoral Carcerária e da Comissão de Combate às Drogas, que destacou o papel do policial civil Evangelista e do Vice-Prefeito Antonio Erismar de Castro, na vinda do programa.
Prestigiaram o lançamento “Amor Exigente” a Promotora de Justiça do Maranhão, Emanuella de Sousa Barros Bello Peixoto, e o Defensor Público Estadual, Bruno Joviano de Santana.
Participação de várias lideranças comunitárias (dos bairros do Jacu, Laranjeiras, São Francisco e Centro) e religiosas (Igreja IAD Vida/Fundação Vida Melhor, Paróquia São João Batista), órgãos públicos e Conselhos ( dos Direitos da Criança e do Adolescente, Tutelar, de Segurança Alimentar, CREAS, entre outros).
Para este sábado, 15, e domingo, 16/10, serão realizadas oficinas de formação de voluntários/as, que serão capacitados/as para atuar na prevenção do uso de álcool, crack e outras drogas, e no apoio às famílias.
Meu comentário: a questão das drogas e os problemas intrafamiliares, que descambam para comportamentos conflituosos, não adequados, e desestruturam e mesmo destroem núcleos/clãs familiares; o avanço espetacular das drogas e da violência que envolve e atinge as famílias açailandenses, enfim, uma realidade preocupante, que exige respostas da sociedade e do governo.
E tudo que venha para somar forças,ampliando e fortalecendo o “bom combate”, é mais que bem-vindo, como agora o “Amor Exigente”.
No caso das drogas, na falta de uma política e um plano público exeqüíveis, entidades e serviços (como a Bom Samaritano, a Casa de Rute, os AAA) tentam fazer alguma coisa, enfrentar o “Leviatã”. E agora, a Comissão de Combate às Drogas de Açailândia, que realiza audiência pública no próximo dia 24/10, 0900 horas, na Câmara de Vereadores.
No caso das competências das famílias, e das próprias comunidades, apesar do discurso em sua centralização, como foco, mal se arranha a superfície dos problemas. Por exemplo, os índices de recidiva nos casos de drogas são altíssimos, pois os “ambientes” na volta continuam os mesmos, e aí, não há “tratamento que cure”...
Daí, a necessidade de se “trabalhar as famílias”, não só nos casos de drogas, mas no de atitudes e comportamentos não adequados de Crianças e Adolescentes, que podem descambar para as drogas, a violência, a criminalidade.
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