CRIANÇAS NEGRAS AINDA SÃO PRETERIDAS POR FAMILIAS CANDIDATAS À ADOÇÃO

Que notícia triste, dois dias depois da primeira comemoração oficial do “Dia da Consciência Negra”, com a Lei n.º 12.529, de 10/11/2011, sancionada pela Presidenta Dilma Roussef.


Segundo o “Portal da ANDI/Agências de Notícias dos Direitos da Infância”, neste 22/11, “três anos após a criação do Cadastro Nacional de Adoção, as Crianças negras ainda são preteridas por famílias que desejam adotar.”

“Das 26- vinte e seis- mil na fila de adoção, mais de um terço só aceita Crianças brancas”.

“As Crianças pretas e pardas são mais da metade das que estão aptas para serem adotadas.”

“Apesar de campanhas promovidas por entidades e governo sobre  a necessidade de ampliar o perfil da Criança procurada, o supervisor da 1ª Vara da Infância e da Juventude do Distrito federal, Walter Gomes, diz que houve pouco avanço.”

“Segundo ele, o principal argumento das famílias para rejeitar Crianças negras é a possibilidade de que elas venham a sofrer preconceito pela diferença da cor da pele”.

“ O tempo de espera por uma Criança com o perfil clássico é em média de oito anos”.


Obs.: Aqui em Açailândia do Maranhão, o Cadastro de Adoção ainda não funciona. Vira e mexe, notícia de “adoção no SESP (Hospital Municipal) ...”. Mães, geralmente “solteiras”, adolescentes ou jovens, pobres, “dão” seus filhos, algumas vezes “na hora mesmo”...

E Crianças estariam na “fila de adoção”, em unidades de acolhimento institucional, todas em situação que merecem revisão, exigida a cada seis meses pelo ECA/Estatuto da Criança e do Adolescente.

E agora Açailândia conta com seu “Plano Municipal de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária”, que destaca as questões referentes à adoção, no sentido de garantir respeito e dignidade às Crianças sob possibilidade de adoção, e ordenar e eficientizar o sistema, combatendo o que parece  “comércio, mercado de adoção”...






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