A “CPI DA PEDOFILIA E DE GARANTIA DO ECA” EM AÇAILÂNDIA
Começou ontem dia 12 e hoje, dia 13 (quinta e sexta-feira), a “CPI Estadual que investiga denúncias de abuso sexual e busca garantir os Direitos previstos no ECA- Estatuto da Criança e do Adolescente” estará trabalhando em Açailândia, investigando denúncias de existência de uma rede de exploração sexual infanto-juvenil. Pelas informações disponíveis, este caso seria o chamado “PROVITA”, denunciado em outubro de 2005 pelo radialista Jorge Quadros e pelo então “AçaiFolha” (hoje Jornal do Maranhão-JM), na edição n.º 167, ano XII, de 21 a 26/10/2005. Um jovem aliciador/agenciador apontou dezenas de pessoas, entre eles empresários, profissionais liberais e jovens de classes sociais média e alta, resultando em duas adolescentes, vítimas de exploração sexual, incluídas até agora em programa federal de proteção de testemunhas, e num processo judicial, o de n.º 1727/2007, em vias de decisão de primeira instância, na Comarca local. O caso expõe, nu e cruamente, a realidade perversa da exploração sexual de Crianças e Adolescentes e do mundo da prostituição, aliada ao consumo e tráfico de drogas e toda sorte de violações de Direitos, com a participação criminosa de gente “da sociedade, acima de qualquer suspeita” e de pessoas que tinham/tem a obrigação de proteger Crianças e Adolescentes. Os trabalhos da “CPI” estão acontecendo na Câmara de Vereadores, presenciados com muita expectativa pela comunidade dos Direitos Humanos e boa parte da população açailandense, injuriada com a continuidade desta situação de abuso, exploração e violência, e de impunidade, e torce para a “CPI” dê resultados práticos.
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