CONSELHOS REUNEM PARA DEBATER SITUAÇÃO DO ENSINO MUNICIPAL NESTE FINAL DE ANO




A Presidente do CME/Conselho Municipal de Educação de Açailândia, Maria Julia de Brito,  contando com apoio do COMUCAA/Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e do CONTUA/ Conselho Tutelar, convida conselheir@s, destes mencionados Conselhos, bem como do Conselho do FUNDEB/CACS e da Alimentação Escolar/CMAE., para uma reunião, em sua sede, Rua Rio Grande do Norte, n.º 750-C, Centro, às 0900 horas desta quarta-feira, dia 21/11.

 O objetivo da reunião é tratar sobre a atual situação da rede municipal de ensino, que neste final de ano sobretudo em virtude da demissão de zeladoras, merendeira e vigias, e o processo de convocação e admissão de concursad@s, vem causando grandes prejuízos e transtornos a praticamente toda rede, tanto nas áreas da cidade como no campo.

 Conforme a Presidente do CME, a professora Maria Julia Martins de Brito, “... a situação prejudica o andamento do calendário, ficando assim a sociedade estudantil com uma redução de carga horária mínima da mínima...”, o que contraria a LDB- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional , artigo 24.

 A Conselheira Tesoureira do COMUCAA., Ivanete da Silva Sousa, relata que em muitas escolas são @s alun@s              que estão fazendo a limpeza, o que caracteriza violação de seus Direitos á educação, de qualidade e gratuita. Em uma grande escola municipal, uma única zeladora, concursada, agora é a responsável pela cozinha-merenda e a limpeza de escolar, e relata que “se não é a ajuda d@s alun@s, eu estava lascada...”.

 A Conselheira Secretária do COMUCAA, Andreya Carvalho de Oliveira, diz que é essa situação “´é inaceitável, e o último bimestre está totalmente comprometido”.

 A informação de que dia 30 de novembro “encerra o ano para @s alun@s que passaram de ano” e dia 07 de dezembro, “encerra para quem ficou de recuperação e também encerra o ano letivo de 2012”, para a Presidente do CME., “é um absurdo, causando transtorno a programação das escolas”.

 O conselheiro coordenador do CONTUA, José Alves Bezerra, concorda que a situação “pode estar violando os Direitos de Criança e Adolescentes à educação pública”.  

 “A reunião pretende encaminhamentos que minimizem os prejuízos que possam ainda ser acarretados, nestas duas ou três semanas que restam para encerrar  o ano letivo da rede municipal de ensino. Os males já causados, não há como consertar. As crianças e @s adolescentes é que sofreram mais seriamente as consequências”, conclui a Presidente do CME.


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